Jejum intermitente: vale mesmo a pena?

O jejum intermitente é uma estratégia alimentar que intercala períodos de restrição total ou parcial de alimentos com períodos de ingestão normal. Ele ganhou popularidade pelo potencial de emagrecimento e melhoria da saúde, mas será que é para todos? Vamos entender como funciona, seus benefícios, riscos e cuidados essenciais.

Como funciona o jejum intermitente

De acordo com a Associação Brasileira de Nutrição, o protocolo combina períodos de alimentação com períodos sem ingestão calórica, exceto água, café e chá sem açúcar.

Principais protocolos:

  • 14 a 20 horas de jejum
  • 5:2 (alimentação livre por 5 dias e restrição em 2)
  • Dias alternados

A ingestão calórica pode variar entre 500 e 800 kcal diárias, dependendo do protocolo e do sexo.

Para quem é indicado (e quem deve evitar)

Indicado para: pessoas com obesidade ou que já seguem alimentação equilibrada e buscam perder peso.

Contraindicado para: gestantes, lactantes, crianças, idosos, pessoas com problemas hormonais não controlados, insuficiência renal/hepática, imunossuprimidos, diabéticos tipo 1 e indivíduos com transtornos alimentares.

💡 Importante: antes de iniciar, faça um check-up no Laboratório São Rafael para avaliar se seu corpo está preparado.

Benefícios associados ao jejum intermitente

  • Perda de peso
  • Melhora da sensibilidade à insulina
  • Alterações positivas na microbiota intestinal
  • Possível retardo do envelhecimento
  • Estudos sugerem relação com prevenção da Doença de Alzheimer e melhora no diabetes tipo 2

📌 Atenção: nem todos respondem da mesma forma — monitorar a saúde é fundamental.

Riscos e efeitos colaterais

Segundo a Abeso, quando feito sem acompanhamento, o jejum intermitente pode causar:

  • Náuseas
  • Hipoglicemia
  • Alterações hormonais
  • Perda de massa muscular
  • Deficiência de nutrientes

E ainda pode estimular compulsão alimentar em algumas pessoas.

Cuidados essenciais

A Asbran reforça que o jejum intermitente ainda é controverso e precisa de mais estudos de longo prazo. Em muitos casos, refeições a cada 2-3 horas oferecem mais estabilidade hormonal e nutricional.

Conclusão: só adote o jejum com orientação de um profissional e com acompanhamento por exames regulares no São Rafael, em Iturama-MG e Limeira do Oeste-MG.